quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Que os erros dos outros não enganem nossa população

O ano de 2011 representou uma das fases mais dramáticas da crise econômica iniciada no final de 2007, as dívidas de grandes bancos tiverem que ser sanadas por governos a fim de evitar suas falências. Agora mais endividados que o normal, os governos buscam, ou, deveriam buscar alternativas menos dolorosas para honrar seus compromissos financeiros.

Medidas de ajustes em orçamentos para cobrir endividamentos jamais ganharão apoio dos “re - ajustados”, portanto torna-se compreensível as quedas ou trocas de poder das principais figuras políticas de países europeus, Itália, Espanha, Grécia, Portugal, Irlanda, Reino Unido, provocadas, sem dúvida, pela resposta popular contra a austeridade. Evidentemente que sem nenhuma melhora na captação de recursos da chamada “massa populacional” os governos não conseguiriam pagar suas dívidas. Porém, dados como mais de 20% de desempregados na Espanha e proposta de redução salarial na Grécia em torno de 40%, transferem para população a resolução da maior parte dos problemas, lembrando apenas, que a população não os criou.